quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Tecnologia Assistiva



A Tecnologia Assistiva deve ser  entendida como um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência ou pelo envelhecimento.
Podemos então dizer que o objetivo maior da TA é proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado e trabalho.
Um dos recursos de Tecnologia Assistiva que faz parte da categoria  de Auxílios para a vida diária e vida prática, é o engrossador que pode ser feito com espuma. Podem ser confeccionados engrossadores de  lápis, pincéis, giz de cera, rolo para pintura e tubo de cola colorida, utilizando uma espuma encontrada em ferragens e que, originalmente, serve para o revestimento de encanamento de água quente. 
Engrossador confeccionado com espuma
Esta espuma é vendida em metro e a encontramos em vários diâmetros. Ela pode ser encontrada também em revestimentos de alguns mobiliários, como por exemplo, carteiras escolares, algumas delas vem com as pernas revestidas com uma espuma que pode ser utilizada para fazer esses engrossadores.
Esse recurso pode ser utilizado com as pessoas que tem dificuldade em segurar o lápis, giz de cera, colher, pincel, etc. O engrossador favorece a pressão desses objetos na mão facilitando o manuseio durante as atividades dando uma maior segurança a pessoa com deficiência, é um recurso de baixo custo e que pode ser facilmente confeccionado.

Para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis.
(RADABAUGH, 1993)




Introdução à Tecnologia Assistiva -Rita Berschi -CEDI • Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil-Porto Alegre-RS-2008

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

AEE_Fechamento

O professor de AEE acompanha a trajetória acadêmica de seus alunos, no ensino regular, para atuar com autonomia na escola e em outros espaços de sua vida social. Para tanto, é imprescindível uma articulação entre o professor de AEE e os do ensino comum.
Dentre as suas atribuições inclui-se:
a) identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específicas dos alunos de forma a construir um plano de atuação para eliminá-las (MEC/SEESP, 2009)
De acordo com o Plano Nacional de Educação Especial, é preciso assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantia o acesso de todos os alunos ao ensino comum (com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados de ensino), bem como oferecer o AEE e ainda formar professores para o AEE e demais professores para a inclusão.
O AEE é diferente do ensino comum, pois o professor de AEE vai atender de acordo com as especificidades de cada estudante, isto é feito mediante o estudo de caso, que vai averiguar o que está ocorrendo com o estudante com deficiência, que interfere no desenvolvimento da sua aprendizagem, este deve ser efetivado pelo professor de AEE, visando o desenvolvimento de um plano de Atendimento Educacional Especializado específico.
O estudo de caso permite que o professor de AEE conheça a natureza do problema e partir dos levantamentos feitos elabore o plano individual e atividades para minimizar e/ou superar as barreiras que interferem na aprendizagem do estudante.
É papel do professor de AEE acompanhar a Gestão dos processos de aprendizagem, acompanhar o processo de aprendizagem do estudante, avaliar o desenvolvimento e funcionalidade do estudante, mantendo a interlocução com o professor do ensino comum